segunda-feira, 4 de março de 2013

Dólar cai 0,48% ante real com fluxo de exportadores


A perspectiva de maior entrada de dólares era também sustentada por apostas numa possível elevação da taxa básica de juros no médio prazo. Uma Selic mais alta atrairia capital estrangeiro para o Brasil num momento em que outros países da América Latina consideram reduzir os juros básicos.

Pesquisa da Reuters com 56 analistas mostrou que o BC deve manter a Selic em 7,25 por cento em sua reunião na próxima semana, mas pode parar de prever juros baixos por um período "suficientemente prolongado". 䀀 "Estruturalmente, eu vejo o real numa posição de se fortalecer, já que a tendência ao longo do ano é de uma evolução mais positiva da atividade econômica e por conta do diferencial de juros", disse o economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito.

"Isso só não acontece porque o mercado tem receio", completou Perfeito. "Criou-se expectativas em torno da utilização do câmbio como um instrumento de controle da inflação, o que tem feito o mercado se operar abaixo de 2 reais".

Segundo operadores, o dólar deve continuar oscilando de acordo com o cenário internacional nas próximas sessões, mas acomodado entre os patamares de 1,95 e 2 reais -- considerados por parte do mercado como limites de uma banda cambial informal definida pelo governo para conter os preços.

"O mercado deve ficar com o radar ligado no exterior", disse Santos, da Icap.

(Reportagem adicional de Natália Cacioli)

Diretora do Banco Mundial no Brasil destaca combate à pobrez


No cargo desde abril do ano passado, Deborah Wetzel administra um orçamento de US$ 3 bilhões por ano para o país, dos quais metade está aplicada na Região Nordeste.

Brasília - Enquanto a crise econômica internacional fez a política social em diversos países regredir, o Brasil soube manter as melhorias para as camadas mais pobres da população e, ao mesmo tempo, preservar a estabilidade macroeconômica. A avaliação é da diretora do Banco Mundial (Bird) para o Brasil, Deborah Wetzel.
Ela reconhece que o país ainda tem muitos desafios a superar, mas está mais avançado do que a maioria das nações emergentes e da América Latina no combate à pobreza e na redistribuição de renda.
No cargo desde abril do ano passado, Deborah Wetzel administra um orçamento de US$ 3 bilhões por ano para o país, dos quais metade está aplicada na Região Nordeste. Em entrevista à Agência Brasil, ela diz que considera o Brasil um grande exportador de políticas de proteção social, de segurança pública e de desenvolvimento sustentável. Em relação à sua gestão, a diretora destaca que pretende dar continuidade à ampliação do foco de atuação do Banco Mundial.
Em vez de se concentrar no financiamento a empreendimentos de infraestrutura, a instituição, nos últimos anos, tem passado cada vez mais a apoiar projetos sociais vinculados a metas e à gestão de resultados. A capacitação de gestores públicos, o atendimento a usuários de drogas, o aumento da produtividade agrícola e o combate à violência contra a mulher estão entre os projetos atualmente financiados no Brasil. Algumas dessas ações serão mostradas ao presidente do Bird, Jim Yong Kim, que chega amanhã (4) ao Brasil para uma visita de três dias.
Leia abaixo a entrevista com Deborah Wetzel:
Agência Brasil – Como a senhora definiria sua gestão? Quais são os principais projetos financiados atualmente pelo Banco Mundial no Brasil?
Deborah Wetzel – Nosso programa está alinhado com as metas e o objetivo do governo na redução da pobreza e da desigualdade. Temos US$ 3 bilhões de empréstimos por ano no Brasil, dos quais 80% estão investidos em parcerias com estados. O acesso à educação e à saúde, a inclusão social de mulheres e pobres, a mobilidade urbana e o apoio aos programas Luz para Todos e Brasil sem Miséria são alguns dos principais projetos financiados hoje. Ainda existem ações tradicionais, ligadas a investimentos em infraestrutura, mas o banco tem financiado, cada vez mais, projetos vinculados a resultados, em que as parcelas dos empréstimos são liberadas à medida que as metas sejam alcançadas.
ABr – Como o banco define os projetos a serem financiados? Que avanços já podem ser sentidos?
Deborah Wetzel – Olhamos as necessidades do Brasil e definimos onde aplicar os recursos. Proteção social, educação, saúde e combate aos efeitos das mudanças climáticas atualmente são nossas prioridades. Os avanços do Brasil são impressionantes. Desde 2010, o país cumpriu a Meta do Milênio [conjunto de ações propostas pelas Nações Unidas para serem alcançadas até 2015] referente à redução da pobreza. O Brasil está mais avançado do que a maioria da América Latina e dos países emergentes na distribuição de renda e nas políticas sociais.
O Brasil é um grande exportador de ideias. Experiências como o Bolsa Família, as UPPs [unidades de Polícia Pacificadora], o desenvolvimento sustentável em comunidades extrativistas e a melhoria da produtividade agrícola despertaram o interesse do mundo e dão voz ao país nas conferências internacionais. Enquanto muitos países regrediram [nas políticas sociais] com a crise econômica mundial, o Brasil manteve as conquistas sociais, ao mesmo tempo em que conseguiu preservar a estabilidade macroeconômica. Para crescer, é preciso tanto inclusão social como estabilidade. O Brasil está conciliando as duas coisas. Sem contar que o Brasil está conseguindo crescer cuidando do meio ambiente. O desmatamento está no nível mais baixo das últimas décadas.
ABr – Apesar dos avanços na distribuição de renda, o país ainda deixa a desejar na qualidade da educação, da saúde pública e está longe de fornecer saneamento para toda a população. O que precisa ser feito para progredir nessas áreas?
Deborah Wetzel – De fato, o Brasil ainda tem muito a avançar nessas áreas, mas os avanços podem ser observados. Em relação à educação, o país fornece acesso à escola para praticamente todas as crianças. Claro que a qualidade do ensino precisa ser trabalhada, mas o número de crianças em escolas integrais está aumentando, e as notas no Pisa [Programa Internacional de Avaliação de Alunos] e no Ideb [Índice de Desenvolvimento da Educação Básica] estão melhorando a cada ano.
Em relação à saúde, os investimentos nas UPAs [unidades de Pronto-Atendimento] e no Programa Saúde da Família [de atendimento domiciliar] estão tendo resultados bem impressionantes e desafogando os hospitais. O Banco Mundial está trabalhando para melhorar o acesso aos medicamentos e ao treinamento de profissionais. No saneamento, realmente o Brasil está mais atrasado, mas os investimentos estão sendo feitos, e o país progride aos poucos. Financiamos muitos projetos nessa área no Norte e no Nordeste. Aliás, o Nordeste concentra 50% dos recursos investidos pelo banco hoje no país.
ABr – Uma das críticas ao Bolsa Família é que o programa não fornece uma porta de saída. Boa parte dos beneficiários não consegue se inserir no mercado de trabalho e, segundo os críticos, passa a depender eternamente do governo. Como superar esse ciclo?
Deborah Wetzel – Esse tipo de questionamento é normal neste momento do programa, que completa dez anos. Ao mesmo tempo em que o governo fornece proteção social, precisa incluir essas pessoas na produção. Só que os críticos esquecem que os resultados levam muito tempo para aparecer. É um trabalho de gerações, até porque envolve mudança de comportamento e melhoria na qualificação profissional. Os filhos dos beneficiários vão à escola integral três vezes mais hoje do que antes do Bolsa Família e estarão muito mais preparados para entrar no mercado de trabalho.
Mesmo assim, o Brasil sem Miséria tem componentes para dar esse tipo de oportunidade para a geração atual, como programas de microcrédito. Sem falar que o Bolsa Família eleva o consumo e os investimentos nas áreas mais pobres. O programa tem retornos crescentes no longo prazo, mas os resultados no curto prazo também são expressivos.
ABr – Outro problema social que explodiu nos últimos anos foi o consumo de drogas nos centros urbanos. O Banco Mundial também está atento a essa questão?
Deborah Wetzel – Apoiamos projetos de ajuda a viciados em três cidades: no Rio de Janeiro, em São Paulo e no Recife. Os projetos oferecem atendimento médico, psicológico e, no caso do Recife, encaminham os pacientes para casas de apoio. Essa é uma das áreas novas de atuação do Banco Mundial. As drogas são um exemplo de como os problemas sociais são ligados e exigem respostas transversais. Precisamos trabalhar dos dois lados, dando tratamento e oportunidade econômica.
ABr – O que a senhora espera da visita do presidente do Banco Mundial ao Brasil?
Deborah Wetzel – Quero mostrar os sucessos das ações brasileiras de combate à pobreza e de enfrentamento aos mais diversos problemas sociais. O Brasil é um país descentralizado, com experiências de gestão que envolvem vários setores do governo e da sociedade. O Banco Mundial fez muito com o Brasil, mas também aprendeu muito com o país.

Fonte: http://www.portugaldigital.com.br

Curso de Segurança do Trabalho


Segurança do Trabalho pode ser entendida como os conjuntos de medidas que são adotadas visando  minimizar os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem como proteger a integridade e a capacidade de trabalho do trabalhador.
Empresas dos mais diversos tamanhos estão tomando consciência da importância de proporcionar uma melhor qualidade de vida aos seus funcionários.
Cursos 24 Horas, Cursos Online, Curso de Segurança do Trabalho
Cursos 24 Horas, Cursos Online, Curso de Segurança do Trabalho

Acidentes de trabalho sempre resultam em prejuízos para:
  • O Funcionário, que pode ter sérios problemas de saúde, inclusive tornar-se inválido.
  • A Família, que tem seu padrão de vida reduzido em função da redução dos ganhos.
  • O Empregador, que além de perder mão-de-obra qualificada, precisa pagar altas indenizações.
  • A Sociedade, que precisa sustentar inválidos e dependentes por meio da Previdência Social.
É por isso que Segurança do Trabalho é uma das áreas que mais cresce e emprega a cada ano.
Neste curso aprenda como montar Mapas de Riscos, planos de Proteção, Prevenção, Inspeção e Supervisão. Conheça quais são as responsabilidades do profissional da área, saiba como orientar os funcionários da empresa.
Conheça todas as Normas Regulamentadoras (NRs), programas de prevenção como PPRA, PCMSO. Aprenda também sobre Higiene e Ergonomia do trabalho neste curso que é classificado como Livre, e portanto pode ser feito por qualquer pessoa que queira conhecer mais sobre a área ou atualizar-se. Tudo por meio de vídeo-aulas interativas, acompanhado por um tutor sempre disponível para tirar todas as suas dúvidas.
Os principais tópicos do Curso de Segurança do Trabalho são:
  • Introdução
  • Conceitos e Definições
  • Consequências dos Acidentes
  • O que Fazer em uma Emergência
  • O Ambiente de Trabalho
  • A Ergonomia
  • Agentes Ergonômicos
  • O Meio Ambiente e o Trabalhador
  • O Papel dos Sindicatos
  • Principais Fatores que Causam Acidentes
  • Mapa de Riscos
  • Conceito Legal de Acidente do Trabalho
  • Equiparam-se ao Acidente de Trabalho
  • Situações em que o Empregado não está a Serviço
  • Benefícios Previdenciários
  • Auxílio Doença
  • Auxílio Acidente
  • Aposentadoria por Invalidez
  • Pensão por Morte
  • Estabilidade Provisória
  • Lista das Normas Regulamentadoras (NRs)
  • Lista das Normas Regulamentadoras (NRs) Rurais
  • O PPRA
  • Obrigatoriedade de Implementação do PPRA
  • O PCMSO
  • O Programa de Conservação Auditiva
  • O PCMAT
  • Dicas de Ergonomia
  • A Responsabilidade para as Empresas
  • O Estresse no Trabalho
  • Sintomas do Estresse
  • Curiosidades Relacionadas ao Estresse
  • Teste do Nível de Estresse
  • Tratamentos
  • Código de Ética Profissional do Profissional de Seg. do Trabalho
  • Frases de Segurança do Trabalho
  • Termos e Explicações

Veja Mais Cursos Aqui

http://www.cursosonline.guiamidianews.com.br/Veja nossa Lista de Cursos Online, todos com apostilas, professores e Certificado entregue em Casa! Os melhores cursos em diversas áreas

Quem faltar a consulta paga taxa na mesma.


Os utentes que faltem a uma consulta de especialidade hospitalar, para a qual tenham sido convocados, podem ter de pagar a respetiva taxa moderadora se não apresentarem uma justificação "plausível", segundo uma portaria publicada em Diário da República nesta segunda-feira.

De acordo com o regulamento do Sistema Integrado de Referenciação e de Gestão do Acesso à Primeira Consulta de Especialidade Hospitalar nas instituições do Serviço Nacional de Saúde (SNS), o utente deve justificar a falta à consulta marcada, nos sete dias que se seguem à data marcada.
No caso de não o fazer, o utente ficará sujeito a uma falta não justificada.
O regulamento define como dever do doente "justificar a falta, por motivo plausível, a qualquer consulta marcada, para a qual tenha sido convocado, sob pena de lhe ser exigido o pagamento da taxa moderadora aplicável", lê-se na portaria em questão.
Este regulamento tem por objetivo harmonizar os procedimentos inerentes à implementação e gestão do acesso à primeira consulta de especialidade hospitalar.
Para tal, estabelece "um conjunto de regras que vinculam as instituições do SNS e os profissionais de saúde intervenientes no processo, articulando-os de forma criteriosa e transparente".

Fonte: http://www.cmjornal.xl.pt

O DIA INTERNACIONAL DA MULHER ESTÁ CHEGANDO
















Olá pessoal... como sabemos, o dia Internacional da Mulher se aproxima....

Um dos mais expressivos legados da Revolução Industrial foi abrir definitivamente as portas do mercado de trabalho às mulheres. Assim, desde os tempos que elas deixaram de ser apenas donas-de-casa para encarar a labuta nas insalubres indústrias no final do século 18, os desafios foram sendo ampliados e as conquistas estabelecidas. Aliás, foi em uma manifestação ocorrida em uma fábrica de Nova Iorque, em 1857, onde operárias entraram em greve por melhores condições de trabalho e equiparação salarial aos colegas homens, que nasceu o “ 8 de março”.  A manifestação foi reprimida com brutalidade e  130 mulheres trabalhadoras morreram carbonizadas, transformando esta data em referência de luta e no  Dia Internacional da Mulher.
 Depois de firmar a autonomia financeira, reduzindo a dependência do protecionismo masculino tanto dos familiares como do marido, a mulher adicionou outras conquistas para desembocou em um tempo que, sem nenhuma dúvida, pertence às mulheres. Outros fatos históricos foram fundamentais na escalada feminina à sua posição de destaque na sociedade contemporânea, cristalizados basicamente no século XX: o direito ao voto, que levou consequentemente a autonomia legal no arcabouço dos direitos civis. Isso permitiu conquistas no acesso à educação, resultando no ingresso massivo no mercado de trabalho. Naturalmente, nada veio graciosamente da sociedade historicamente machista, mas de batalhas árduas que – mesmo séculos depois – ainda são travadas como forma de consolidar tais vitórias.  
 Essa conscientização de conquistas é mais de que necessária. No início do século 20 as mulheres não votavam, não podiam exercer cargos públicos e outras diversas atividades econômicas, como o comércio. Não tinham sequer o direito a propriedades e eram levadas a transferir todos os bens herdados da sua família ao marido, caindo naturalmente na dependência econômico-financeira. Os códigos civis e penais – elaborados pelos homens - as consideravam menores e sem importância perante a lei. O direito feminino ao voto começou a ser conquistado ao longo do século 20. A massificação da mulher no mercado de trabalho, com exceção das tecelagens da Revolução Industrial, mostra-se um evento recente.
 Na Advocacia, podemos detectar a ampliação do mercado de trabalho para as mulheres, a partir do número de inscritas na Seccional Paulista. Na década de 30, a OAB SP registrava apenas 3 advogadas inscritas, na década de 40, este número saltou para 29. Na década de 50 eram 182 advogadas , na de 60, 1.291, na  década de 70, 6,735, na década de 80, 16.777, na década de 90 , 33.205 advogadas . Nos anos 2000, já eram 58.717 inscritas. Hoje o número de inscrição de novas advogadas superou o total de advogados homens  na maior seccional do Brasil, deixando antever um futuro promissor para todas as mulheres nesse segmento jurídico.
  Hoje, mesmo sendo legalmente assegurados às mulheres os mesmos direitos concedidos aos homens, esses ainda não atingem 100% das mulheres, seja no nível salarial, nas oportunidades de promoção, nas facilidades para o pleno desempenho profissional. Tem raízes na cultura burguesa, onde a mulher, durante muitos anos, experimentou uma educação diferenciada da masculina, preparada para servir à família e gerar e cuidar de filhos, enquanto ao homem cabe para assumir a posição de comando. Urge acelerar o processo de liberação feminina desse sistema que se arrasta por muitos séculos para que  alcance a plenitude  como cidadã.
 Se, atualmente, a participação da mulher no mercado de trabalho mostra-se imprescindível, por sua capacidade técnica, competência cognitiva e sensibilidade para compreender o mercado e atuar nele com desenvoltura, é preciso melhorar as condições de acesso e aprofundar as conquistas legais. No ano passado foi sancionada a lei que amplia a licença-maternidade de 4 para 6 meses, sendo a concessão dos últimos 60 dias opcional para a empresa. A proteção à maternidade torna-se mais efetiva,a  preservar um direito social. Ou seja, as barreiras vão sendo derrubadas por novas leis e pelo preceito da imprescindibilidade da presença feminina no mercado de trabalho.
PARABÉNS ÀS MULHERES, NESTE 8 DE MARÇO DE 2013!!!

Fonte: http://www.oabsp.org.br/noticias

Publicidade